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Teoria dos conjuntos | José Cláudio, Fábio Stachi, Lucas Lander, Márcio Almeida, Marco Ribeiro | 2018

Em idos de 1870, o cientista russo Georg Cantor revolucionou a matemática ao elaborar a “Teoria dos Conjuntos”, na qual buscou a sua verdadeira e primitiva definição. Utilizada, com frequência, até os dias atuais, a definição de conjunto continua sendo uma coleção de elementos, que fazem parte de um todo, que embora distintos, são importantes conjuntamente.Tal axioma se faz imperioso para a compreensão da exposição que ora se apresenta. Imbuída da teoria de Georg Cantor, a mostra traz ao público cinco artistas representados pela GALERIA BASE. Trata-se da primeira exposição do seu elenco. Deste grupo, temos gerações distintas que, a partir de uma dialética, se cruzam numa poética tênue. Por conseguinte, é coerente afirmar que o conjunto inclui uma coleção de temas, que mesmo diversos e variando de cada estrutura individual, agregam-se de forma consistente à unidade proposta.Parte da mostra é representada por José Cláudio, que assume o papel de decano. Aos 86 anos, com 4 participações em Bienais, onde foi premiado em 1957, o artista apresenta três obras inéditas da “Série Negra”. Os trabalhos, segundo o mesmo, são frutos de sua obsessão compulsiva em desenhar. Ainda, citando-o, as obras demoravam até 2 anos, até serem concluídas.Integrando à mostra com um trabalho autoral e denso, o fotógrafo Fábio Stachi não busca agradar à retina, mas sim a discursão sombria das relações humanas através da linguagem e diálogo com o corpo.Dando sequência ao todo, a série “Paisagens Descritivas”, de Lucas Lander, assume uma nova perspectiva através da profundidade e certa tridimensionalidade trazida pela encáustica - elemento novo que o artista incorpora a esta série - e que apresenta de forma inédita na exposição em comento.A linguagem expressionista de Marcio Almeida insere-se de forma a preencher o todo. O único artista a apresentar trabalhos em dois suportes - papel e tela - traz reflexões do cotidiano através de simbologias.Pontofinalizando as partes, a influência brutalista, com elementos concretos, de Marco Ribeiro é, de certa forma, o outline do conjunto que, em contrapartida aos outros elementos expostos, se costura com a harmonia do espaço à sua poética mais processual.Com efeito, a “Teoria dos Conjuntos” se faz mais que oportuna para emprestar seu nome à presente exposição. Afinal, como bem pontificou o poeta pátrio, Gregório de Matos - séculos antes de Georg Cantor - “O todo sem a parte não é todo, a parte sem o todo não é parte, mas se a parte o faz todo, sendo parte, não se diga que é parte, sendo todo.

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