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O olho que aponta não é o mesmo que vê | Abraham Palatnik, Almandrade, Antônio Dias, Christian Cravo, Emanoel Araújo, José Rufino, Macaparana, Marcelo Silveira, Márcio Almeida, Marco Ribeiro, Mário Cravo Neto, Montez Magno, Sérvulo Esmeraldo | 2018

Nesta nova coletiva, a Galeria Base destaca uma produção brasileira que dialoga entre si através de um ponto de vista regionalista e de uma linguagem contemporânea de 15 artistas Nordestinos.

 

A Galeria Base inaugura "O olho que aponta não é o mesmo que vê", composta por 32 obras – colagens, desenhos, gravuras, fotografias e pinturas - de Abraham Palatnik, Almandrade, Antônio Dias, Christian Cravo, Emanoel Araújo, Falves Silva, José Cláudio, José Rufino, Macaparana, Marcelo Silveira, Márcio Almeida, Marco Ribeiro, Mário Cravo Neto, Montez Magno e Sérvulo Esmeraldo, sob curadoria de Paulo Azeco. A coletiva toma como referência o conceito de Hipermodernidade proposto pelo filósofo francês Gilles Lipovetsky, e subvertendo qualquer noção regionalista, reúne 15 artistas nordestinos de gerações distintas, os quais, cada um à sua forma, apresentam uma arte global, contemporânea e contextualizada.Nesta nova coletiva da Galeria Base, destaca-se uma produção brasileira que dialoga entre si através de uma linguagem contemporânea, representando uma arte universal e condizente com seu tempo. Trabalhos criados a partir das raízes desses artistas, e que perfaz um refinado e distinto imagético visual. “Se no início do século passado, em resposta à Semana de Arte Moderna (1922), tivemos a ‘Fase Heroica’ com os Movimentos Pau­Brasil (1924), Verde­Amarelo (1926) e o Antropofágico (1928), resultado da equação dos dois primeiros, 90 anos depois a produção artística brasileira flui de maneira naturalmente simbiótica. Pode se dizer que, sempre pautada no imaginário popular, trata-­se de uma das regiões onde a força estética é talvez o veio mais forte com a sua influência intrínseca regional sem ser, necessariamente, regionalista”, comenta Paulo Azeco.“O olho que aponta não é o mesmo que vê” diz respeito a um olhar eurocêntrico que predominou no nosso país por diversas gerações, inspirado na cultura européia e focado na produção da elite artística que se concentrava no sudeste, e que por anos não viu ou menosprezou a riqueza dos artistas do nordeste brasileiro - região de onde saíram alguns dos nomes mais reconhecidos atualmente, como Antônio Dias, Marcelo Silveira e Sérvulo Esmeraldo.Tomando a Hipermodernidade como um enaltecimento da cultura moderna, dos novos meios de comunicação em massa, e especialmente da ideia equivocada de estar cada vez mais conectado, enquanto a solidão continua sendo o sentimento maior, notamos que a produção desses artistas do Nordeste brasileiro está alinhada com este conceito. Neste sentido, o curador destaca: “Muitos dos artistas da exposição possuem fortes carreiras internacionais, provando que comunicação de massa e a aldeia global pode sim ser de grande valia na produção artística. Contudo, é importante ressaltar que isso é valido quando o olho presta atenção em si mesmo antes de enxergar o mundo e, nisso, os nomes dessa exposição fizeram com maestria. Uma exposição de artistas conterrâneos que abraça um mundo”.

Texto: Paulo Azeco

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